quarta-feira, abril 23, 2008

Mapas Históricos do Brasil


Legenda:
Nomes em negrito demonstram autonomia administrativa.
Nomes sem negrito demonstram falta de autonomia, subordinação à outra unidade administrativa.
Nomes em caixa alta demonstram uma unidade administrativa superior, quase equivalente ao "Brasil".
Cores iguais demonstram pertencimento a uma unidade administrativa superior (por problemas de indexação de cores, na transição do formato .ai para o formato .gif e .png, algumas cores ficaram parecidas).


VERSÕES ANTIGAS

Versão 1.0Versão 2.0 | Versão 2.01


OBSERVAÇÕES

Este trabalho nasceu sem pretensão de ser uma representação oficial da evolução da história do Brasil, mas apenas uma tentativa aproximada, baseada em obras variadas e ilustrada para refletir os principais fatos da expansão territorial nacional. Muitos dos mapas, essencialmente os mais antigos, expõem áreas reclamadas ou proclamadas por alguma unidade administrativa, o que não quer dizer que exerciam controle ou posse total do mesmo (na verdade, até meados do século XIX, boa parte era terra indígena). E litígios existiram aos montes.

Desta maneira, as fronteiras entre as unidades administrativas não devem ser consideradas como fatos estabelecidos entre as datas de 1580 e meados de 1700, mas, apenas, sugestões aproximadas, baseadas nos relatos, mapas, hidrografia, cadeia de montanhas, etc.

Outro fato a destacar, novamente em mapas muito antigos, é que os registros cartográficos de época, na imensa maioria das vezes, não eram atuais quando da publicação deles. Os decretos reais, por exemplo, tardavam a constar dos mapas mais recentes. Então, a base principal para esse trabalho foi a informação textual, e não a ilustrada.


MAPA A MAPA

Todos os mapas e animações aqui apresentadas são de uso livre.

1534 - Formação das capitanias hereditárias delimitadas pelo Tratado de Tordesilhas.

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1555 - Invasão francesa no Rio de Janeiro: França Antártida.

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1556 - Criação da Capitania de Itaparica, a partir da Bahia de Todos os Santos.

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1566 - Criação da Capitania de Paraguaçu, a partir da Bahia de Todos os Santos.

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1567 - Criação da Capitania do Rio de Janeiro, a partir da do setor norte de São Vicente.

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1572 - Divisão das colônias portuguesas em setor norte e sul (Maranhão e Brasil).

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1574 - Criação da Capitania da Paraíba, a partir da de Itamaracá.

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À direita: Mapa de Luiz Teixeira (1574)
1575 - Expulsão dos franceses do Rio de Janeiro.

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1580 - A coroa portuguesa e espanhola são unificadas: União Ibérica põe fim no Tratado de Tordesilhas.

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1590 - Criação da Capitania do Sergipe del-Rei, a partir da Bahia de Todos os Santos.

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1593 - Bandeira de Antônio Macedo e Domingos Luís Grau, de São Vicente, percorre a margem leste do Rio Tocantins até a área atual do estado de mesmo nome. Por causa dessa exploração, que definiu o alcance vicentino, o limite das demais capitanias poderia ser traçado até ela, ao menos em termos de reivindicação.

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À direita: Mapa de Theodoro de Bry (1592).
Notar as indicações geográficas do centro do Brasil, ocupando áreas do Goiás e Tocantins, além da margem ocidental do Rio Paraná na altura da divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. Por outro lado, para o autor, os portugueses já dominariam todo o lado oriental do Rio Paraná até a foz do Rio da Prata, o que se mostra um erro, por causa da ocupação espanhola nas Missões e no Guairá.
1599 - As capitanias do Maranhão, Ceará e Rio Grande são unificadas como Capitania do Rio Grande. "Paulistas", em terras de Santo Amaro, exploram a margem esquerda do Rio Tietê, a partir da cidade de Itavuvu (futuramente Sorocaba).

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1602 - Bandeira de Nicolau Barreiro atinge o Rio Paraná, o Rio Paraguai e terras da atual Bolívia.

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1607 - Bandeira de Manuel Preto e de Belchior Dias Carneiro exploram o Sul do Brasil.

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1611 - Criação da Capitania do Siará a partir da do Rio Grande.

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1612 - Invasão francesa no Maranhão, na Capitania do Siará: França Equinocial. Os franceses, de fato, exploraram a área até o Rio Tocantins, no Sul.

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1616 - Expulsão dos franceses. Criação da Capitania do Maranhão e da Capitania do Grão-Pará.

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1619 - Extinção da Capitania de São Tomé, incorporada pela Capitania do Rio de Janeiro.

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À direita: mapa de Guillaume Deslile (1750). Como a obra de Joanne Bleau (1640), parece exibir um território de época bem anterior à data de publicação (visto que o Tratado de Madrid foi assinado justamente em 1750 e delimitava fronteiras bem diferentes para o Brasil). Com Guairá ainda espanhol e os limites portugueses contornando Goiás, Tocantins e o núcleo original do Grão-Pará, parece viável encaixá-lo por volta de 1619, ao menos no aspecto fronteiriço.
1621 - Criação do Estado do Maranhão, composto pelas Capitanias do Siará, do Maranhão e do Grão-Pará. Criadas também as "sub-capitanias" do Mearim e do Itapicuru, na Capitania do Maranhão. Entradas de Bento Maciel Parente, pelo Rio Xingu, de Francisco de Azevedo, pelos sertões do Turi e do Gurupi, expandem o território do Grão-Pará.

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1622 - Entrada de Luiz Aranha de Vasconcelos explora o sul do atual Amapá, ampliando os domínios da Capitania do Grão-Pará.

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1624 - Criação da "sub-capitania" do Cumã. A Capitania de São Vicente incorpora a de Santo Amaro e a de Santana. Alijada do controle da Capitania de São Vicente, a Condessa do Vimieiro, Mariana de Souza Guerra, estabelece a Capitania de Itanhaém. Há entendimentos que São Vicente e Itanhaém foram uma mesma capitania. 

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À direita: mapa de Joanne Blaeu. Apesar da ter sido publicado anos depois (1640), aparenta retratar período anterior a invasão holandesa (ou a desconsidera). Todavia, cobre o período 1624-1640, pois a divisa do Brasil já engloba o Mato Grosso. Uma diferença que preciso verificar para versões futuras é a extensão de Sergipe, que avança ao interior, junto ao Rio São Francisco, e do Siará.
1630 - Invasão holandesa na Capitania de Pernambuco.

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1632 - Bandeira de Bartholomeu Bueno da Silva desbrava a região do Triângulo Mineiro e margem esquerda do Rio São Francisco. Bandeiras de Raposo Tavares e Manuel Preto conquistam o "Mato Grosso do Sul", destruindo missões espanholas. O Grão-Pará domina a margem direita do Rio Xingu.

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1633 - Criação das "sub-capitanias" do Gurupá e do Cametá, na Capitania do Grão-Pará. Bandeira de Raposo Tavares invade a zona costeira do "Rio Grande do Sul".

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1634 - Holandeses tomam as capitanias do Rio Grande e da Paraíba. Criação da "sub-capitania" do Caeté, entre o Grão-Pará e o Maranhão. Bandeirantes vicentinos exploram o "Mato Grosso".

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1635 - Holandeses invadem a Capitania do Siará. Com a instituição da Freguesia de Ubatuba, a Capitania de Itanhaém avança no Vale do Paraíba. A região de Angra dos Reis e Paraty são assumidas por São Vicente (ou mesmo Itanhaém).

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1637 - Holandeses conquistam a Capitania do Sergipe del-Rei. Criação da "sub-capitania" do Cabo Norte, no Grão-Pará (atual Amapá). A entrada de Pedro Teixeira explora a região amazônica quase que inteira, funda Franciscana na altura do Peru, e declara as terras propriedades do Estado do Maranhão.

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1638 - A República do Guairá (atual Oeste Paranaense), composta de espanhóis, jesuítas e índios, é destruída pela Bandeira de Raposo Tavares, e a região é incorporada à São Vicente. Outras missões, ao sul, também são destruídas e incorporadas.

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À direita: mapa de Piter van der Aa (1556), com a localização de Guairá, ao sul do rio Paranapanema (Noroeste do Paraná), e tomada em 1638.
1640 - Fim da União Ibérica (ao menos, por parte dos portugueses).

1641 - Holandeses invadem a Capitania do Maranhão e dominam a costa da região até a foz do Rio Mearim.

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À direita: mapa de H. Hatema Jr (1920), com auge do Brasil Holandês, no Nordeste.
1644 - Holandeses são expulsos da costa do Maranhão.

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1645 - Criação da "sub-capitania" de Vigia, no Grão-Pará.

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1648 - Bandeira de Jacques Félix, que adentrou em "Minas Gerais" em 1946, partindo de Taubaté, toma as regiões nunca exploradas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro para a Capitania de Itanhaém. Recriadas as "sub-capitanias" de Cumã, Mearim e Itapicuru, no Maranhão.

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1652 - O Estado do Maranhão é dissolvido. Bandeira de Raposo Tavares, que viajara às terras do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bolívia, Peru (chegou ao Pacífico) e Amazônia (foz do Amazonas), retorna a São Paulo e acrescenta a região de Rondônia à São Vicente.

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1654 - Holandeses são expulsos do nordeste brasileiro. É formado o Estado do Maranhão e Grão-Pará. São recriadas as capitanias de Pernambuco, Itamaracá e Rio Grande. Paraíba é uma capitania subalterna à Pernambuco e Ceará subalterna ao Maranhão.

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1656 - Criação da Capitania de Paranaguá, ao sul do Rio Paranapanema.

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À direita: mapa de Nicolas Sanson (1656). Mais uma vez, a região do Mato Grosso já está em terras do Brasil. Em compensação, as áreas do Sul, justamente da Capitania do Paranaguá, recém-criada, ainda constam como zona espanhola, um grande erro. A região mineira ainda aparece como sendo do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. O mapa também cita que as fronteiras são certas apenas no litoral e limites interior adentro são incertos.


De toda forma, para revisões futuras, analisarei as fronteiras Maranhão/Ceará/Rio Grande.
1659 - A Capitânia do Ceará (e a região praticamente inexplorada do Piauí) passam para o controle da Capitania de Pernambuco. O Piauí será explorado por Domingos Jorge Velho, em 1671, sob essa gestão.

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1665 - Criação da Capitania de Ilha Grande de Joanes, atual Ilha do Marajó, no Grão-Pará.

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1667 - Sob ordens do governador de Pernambuco, exploradores e colonos, como Mafrense, Julião Afonso Serra e outros se assentam em Oeiras, até então em área cearense, expandindo o domínio pernambucano do Rio Parnaíba até a Serra do Araripe.

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1674 - Criação da Capitania do Paraíba do Sul, também conhecida como Capitania de Campos dos Goytacazes, atual região norte do Estado do Rio de Janeiro.

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1679 - Praticamente toda a Capitania de Itanhaém é incorporada pela de São Vicente. Apenas a cidade originária mantém o "status" de capitania - e até sobre isso há controvérsias.

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1680 - Fundação da Colônia do Sacramento, no Rio da Prata.

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1680 - Os espanhóis retomam as terras de Sacramento.

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1681 - Tratado de Lisboa: Os portugueses reconquistam Sacramento.

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1685 - Criação da "sub-capitania" do Xingu e extinção da "sub-capitania" de Vigia, ambas no Grão-Pará.

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1691 - Criação da "sub-capitania" do Icatu, no Maranhão.

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1696 - Pernambuco avança em terras do Ceará com a ocupação da região de Campo Maior.

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1697 - Invasão francesa nas terras da "sub-capitania" do Cabo Norte, que perde a região compreendida entre o Rio Oiapoque e o Rio Araguari.

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1699 - Pernambuco avança sobre o Ceará ocupando a região de Parnaíba.

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1701 - A Capitania do Rio Grande perde autonomia e passa a ser controlada pela Capitania de Pernambuco.

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1705 - Os espanhóis mais uma vez tomam a Colônia do Sacramento.

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1709 - Após a Guerra dos Emboabas, a Capitania de São Vicente engloba a do Paranaguá e se torna a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro (auge da expansão bandeirante, agora paulista).

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1713 - I Tratado de Utrecht: O Grão-Pará reconquista o território do norte do Amapá junto aos franceses.

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1715 - II Tratado de Utrecht: Colônia do Sacramento é reconquistada pelos portugueses. A Capitania do Maranhão engloba as terras do futuro Estado do Piauí.

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1718 - Criação da Capitania do Piauí, no Estado do Maranhão e Grão-Pará.

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1720 - A Capitania de São Paulo e Minas de Ouro é dividida em São Paulo e Minas Gerais.

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1732 - A Capitania do Paraguaçu é convertida em Capitania do Recôncavo Baiano.

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À direita: mapa de Henri Chatelain (1732). Mais uma vez, regiões já dominadas pelos portugueses aparecem ainda como terras espanholas (tudo ao sul de São Paulo) ou em um suposto "País da Amazônia", que englobaria áreas do Estado do Maranhão e Grão-Pará (sem o Amapá) e do Mato Grosso paulista. Mantendo-se "brasileiro" tudo a leste das divisas do Grão-Pará (núcleo original), Tocantins e Goiás. Se mostra, assim, inspirado em versões pró-Espanha anteriores ao fim da União Ibérica - fato somente corrigido após o Tratado de Madrid (1750).
1738 - Criação da Capitania de Santa Catarina, destacada de São Paulo e subordinada diretamente à Capitânia do Rio de Janeiro.

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1748 - Criação da Capitania do Mato Grosso e da Capitania de Goiás, de terras antes de São Paulo. A Capitania de São Paulo é extinta, incorporada pela do Rio de Janeiro.

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1750 - Tratado de Madrid (primeiro tratado internacional de reconhecimento de fronteiras do Brasil, após o fim da União Ibérica) concede terras ocupadas por portugueses na Amazônia, como também cede os Sete Povos das Missões e terras dos pampas gaúchos ao Brasil. Extinção da Capitania do Paraíba do Sul, incorporada pela do Rio de Janeiro.

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À direita: Mapa de Didier Robert de Vaugondy, que, embora de 1750, parece retratar um momento anterior da fase de expansão do Brasil, pois o Mato Grosso e o Paraná ainda não estavam, nele, incorporados.
1751 - O Estado do Maranhão e Grão-Pará muda de nome. Agora, Estado do Grão-Pará e Maranhão, com transferência de capital para Belém.

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1753 - As "sub-capitanias" do Grão-Pará e Maranhão são extintas, com exceção da de Ilha Grande e de Cametá. A Capitania da Paraíba também chega ao fim, incorporada totalmente pela de Pernambuco. As terras da antiga Capitania do Paraíba do Sul passam a fazer parte da do Espírito Santo.

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1754 - Extinção das "sub-capitanias" de Ilha Grande e do Cametá. A Capitania de Itamaracá perde a autonomia e passa a ser comandada pela de Pernambuco.

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1755 - Criação da Capitania do Rio Negro, no atual Amazonas.

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1757 - A região de Minas Novas deixa a Capitania de Porto Seguro e passa a ser controlada pela Capitania de Minas Gerais.

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1760 - Criação da Capitania do Rio Grande de São Pedro, atual Rio Grande do Sul, subalterna à Capitania do Rio de Janeiro.

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1761 - Tratado de El Pardo: Os portugueses devolvem os Sete Povos das Missões após a Guerra Guaranítica em troca da posse da Colônia do Sacramento e terras ao norte da Amazônia. As capitanias de Ilhéus e de Porto Seguro são extintas, incorporadas à da Bahia.

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1762 - Os espanhóis não se importam com o tratado do ano anterior e reconquistam Sacramento.

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1763 - Os portugueses investem novamente e retomam a Colônia do Sacramento dos espanhóis. A Capitania de Itamaracá é extinta, absorvida totalmente pela de Pernambuco.

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À direita: Vale notar o quanto a Capitania de Goiás adentrava em territórios atualmente mineiros. Contudo, há erros: a Capitania de Porto Seguro já não existia mais e as divisas das unidades do Nordeste eram nebulosas. O mapa parece indicar que o Acre fazia parte do Brasil, mas oficialmente era boliviano, mesmo com a grande número de imigrantes cearenses lá vivendo. 
1764 - A Capitania de Minas Gerais incorpora terras do atual Estado de São Paulo à oeste do Rio Sapucaí e Rio Grande.

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1765 - A Capitania de São Paulo é recriada, obtendo a autonomia perdida para o Rio de Janeiro. A Capitania de Minas Gerais passa a controlar a região de Paracatu (noroeste do atual estado) provavelmente a partir dessa data (a transição não tem data certa conhecida, mas é sabido que, em 1798, Paracatu se emancipou de Sabará, cidade mineira)..

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1766 - A Capitania do Recôncavo Baiano é extinta, incorporada pela da Bahia.

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1772 - O Estado do Grão-Pará e Maranhão é dividido em dois: Estado do Grão-Pará e Rio Negro e Estado do Maranhão e Piauí, com essas respectivas capitanias.

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1774 - Ambos os estados recém-criados mudam de nome: Estado do Grão-Pará e Estado do Maranhão. As capitanias perdem autonomia.

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1777 - Espanhóis invadem e conquistam, primeiro a ilha da atual Florianópolis, e depois toda a Capitania de Santa Catarina.

Tratado de Santo Idelfonso: confirmação das fronteiras do norte e cessão das Missões, dos Pampas e de Sacramento aos Espanhóis, em troca do retorno de Santa Catarina aos portugueses, no ano seguinte.


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1778 - Tratado de El Pardo: A Capitania do Rio Grande de São Pedro readquire as terras dos pampas gaúchos, cedidas no ano anterior. A Capitania de Santa Catarina é retornada aos portugueses

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1793 - Extinção da Capitania da Ilha de Itaparica, incorporada pela Capitania da Bahia.

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À direita: mapa de Francisco Requeña (1796). A fronteira do Brasil com os domínios espanhóis é bem delineada, como no gráfico à esquerda. Existe alguma diferença na área de Roraima e apontamentos de litígios, conforme pretendido pelos portugueses e como pretendido pelos espanhóis.
1799 - As Capitanias do Ceará, Rio Grande e Paraíba são recriadas ou readquirem a autonomia.

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1800 - A Capitania do Espírito Santo perde autonomia e passa a ser comandada pela Capitania da Bahia.

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1801 - Tratado de Badajoz: os franceses adquirem o território do atual Amapá até o Rio Araguari.

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1804 - A Capitania do Rio Grande de São Pedro incorpora, de vez, as terras das Missões e áreas ao sul até o Rio Uruguai.

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À direita: a primeira divisão administrativa do Rio Grande do Sul com o território atual. A última área incorporada é, basicamente, o Município de Rio Pardo, ilustrado.
1807 - A Capitania do Rio Grande de São Pedro se torna a Capitania do Rio Grande do Sul e controla também a Capitania de Santa Catarina. A Capitania do Rio Grande se torna a Capitania do Rio Grande do Norte.

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1808 - O Grão-Pará reincorpora territórios no Amapá até o Rio Oiapoque e a área norte de Goiás se torna a Capitania de São João das Duas Barras.

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1809 - O Brasil invade a Guiana Francesa e estabelece a Colônia de Caiena e Guiana.

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1810 - A Capitania do Espírito Santo recupera a autonomia perdida para a da Bahia.

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1811 - O Estado do Maranhão é dissolvido e as Capitanias do Maranhão e Piauí recuperam autonomia.

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1814 - A Capitania de São João das Duas Barras é extinta e reincorporada à Goiás (e Grão-Pará e Mato Grosso).

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1816 - Goiás perde áreas que são incorporadas pelo Mato Grosso e por Minas Gerais (Triângulo Mineiro).

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1817 - Tratado de Viena: O Brasil devolve Caiena aos franceses. Criação da Capitania de Alagoas a partir de terras de Pernambuco.

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1820 - A Capitania de Sergipe é criada a partir de terras da Bahia.

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1821 - O Brasil incorpora a Cisplatina, ao sul. O Estado do Grão-Pará é dissolvido, tornando-se uma única entidade. Santa Catarina obtém a autonomia do Rio Grande do Sul.

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1821 - Por um breve período, é proclamada a Capitania de São João da Palma, na área do atual Tocantins e adjacências. Todas as capitanias se toram províncias.

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1822 - São João da Palma é extinta e a área é incorporada por Goiás (Grão-Pará e Mato Grosso também).

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À direita: Além do Acre parecer estar incorporado (o que não foi oficial até 1903), a grande diferença apresentada é em Minas Gerais. Como registros apontam, o norte de Minas só foi incorporado em 1857 e a margem oeste do Rio São Francisco só foi retirada de Pernambuco pelo Imperador em 1824 (e a maior parte cedida à Bahia em 1827), como punição pela Confederação do Equador. Por fim, o Amazonas ainda não era independente do Pará, isto só ocorreu em 1850.
1824 - Após a revolta da Confederação do Equador, Pernambuco é punido com a perda dos territórios da margem oeste do Rio São Francisco para a Província de Minas Gerais.

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1827 - A Província da Bahia incorpora boa parte dos territórios da margem oeste do Rio São Francisco (futura Comarca do São Francisco).

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1828 - Tratado do Rio de Janeiro: A Província Cisplatina obtém a independência como República Oriental do Uruguai.

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1832 - A Província do Rio de Janeiro obtém, do Espírito Santo, a região norte do atual estado carioca.

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1834 - Criação do Município Neutro do Rio de Janeiro, dentro da Província do Rio de Janeiro.

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1836 - Revolução Farroupilha, o Rio Grande do Sul se proclama independente. Isto não quer dizer que o Brasil tenha reconhecido essa independência. 

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1839 - República Juliana, Santa Catarina se proclama independente. Isto não quer dizer que o Brasil tenha reconhecido essa independência.

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1839 - Santa Catarina é reincorporada pelo Brasil como uma província.

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1840 - Rio Grande do Sul é reincorporado pelo Brasil como uma província.

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1850 - A Província do Grão-Pará se reparte em Província do Amazonas e Província do Pará.

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1853 - A Província do Paraná é criada ao sul da Província de São Paulo.

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À direita: o território do Paraná como 5ª Comarca de São Paulo, pouco antes da autonomia da província (1847). Notar o Contestado Catarinense como parte paranaense, ao Sul.
1867 - Tratado de Ayacucho: Brasil reconhece o Acre como terra boliviana e em troca recebe o sudoeste do Amazonas e áreas fronteiriças no Mato Grosso. Sobre o Oeste Catarinense: constam mapas como sendo terra paranaense até 1866 e catarinense já em 1878. Na verdade, a região se encontrava em litígio, cada estado considerava seu (até a Argentina reivindicava o local), até o fim da Guerra do Contestado, em 1916.

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À direita:
mapa de Pedro Torquato de Brito (1867). O Oeste Catarinense aparece com uma cor distinta do Paraná e de Santa Catarina, indicando litígio. Há uma diferença na divisa da Bahia com Minas Gerais que ainda preciso verificar.
1870 - Com o fim da Guerra do Paraguai, o Brasil incorpora o Itatim paraguaio, no atual Mato Grosso do Sul. A região de Luis Correia deixa o Piauí e passa ao território do Ceará.

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À direita: mapa de C. Brocken e C. Held (1878). O Mato Grosso já aparece com a região do Itatim incorporada. E a região do Contestado Catarinense, como dito no tópico acima, pertencente à Santa Catarina. 
1872 - .Fronteiras de Mato Grosso/Goiás, Minas Gerais/Espírito Santo; e Mato Grosso/Pará/Amazonas atualizadas de acordo com o IBGE.

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1880 - A região de Crateús deixa o Piauí e adentra ao Ceará e a área de Luís Correia deixa o Ceará e volta ao Piauí.

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1886 - O Brasil perde a zona norte do atual Amapá com a proclamação da República de Cunani.

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1887 - O Brasil recupera a zona norte do atual Amapá.

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1889 - O Município Neutro do Rio de Janeiro se torna o Distrito Federal com a proclamação da República do Brasil.

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À direita: o mapa brasileiro apresenta diversas áreas em litígio (na cor marrom) e inclui o Acre, que oficialmente e definitivamente só foi incorporado em 1903. Curiosamente, também mostra onde se planejava a construção do atual Distrito Federal, no centro de Goiás. 


Existem diferenças nas fronteiras do Piauí/Bahia, Bahia/Minas Gerais e Minas Gerais/Rio de Janeiro/Espírito Santo, que devo atualizar no meu mapa vetorial em uma próxima edição.
1895 - A França invade a área norte do atual Amapá para por fim a República de Cunani. A arbitragem norte-americana decide que a região do Contestado Catarinense é Brasileira (desde a queda de Guairá, sempre foi, apesar do litígio).

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1900 - Arbitragem suíça decide que a área norte do atual Amapá é brasileira.

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1903 - O Acre é incorporado pelo Brasil como um território federal.

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1911 - A região do Alto Araguaia agora é parte do Mato Grosso (a data de transferência é incerta).

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1916 - A região do Contestado Paranaense/Catarinense passa a ser, definitivamente, de Santa Catarina.

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1943 - Por causa da Segunda Guerra Mundial são criados os territórios do Amapá, Rio Branco (atual Roraima), Guaporé (atual Rondônia), Ponta Porã (sul do Mato Grosso) e Iguaçu (Oeste do Paraná e Santa Catarina).

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1946 - Os territórios de Ponta Porã e Iguaçu são extintos, reincorporado aos estados de origem.

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1948 - O litígio fronteiriço entre Minas Gerais e Espírito Santo se agrava e eclode um confronto militar.

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1956 - O Território do Guaporé se torna o Território de Rondônia.

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1960 - Criação do atual Distrito Federal. O antigo se torna o Estado da Guanabara.

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1962 - Acre e Amapá deixam a condição de territórios e se tornam estados. O Território de Rio Branco se torna o Território de Roraima.

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1963 - Fim do litígio fronteiriço entre Minas Gerais e Espírito Santo.

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1975 - O Estado da Guanabara é extinto e incorporado pelo Estado do Rio de Janeiro (lei aprovada em 1974).

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1979 - Criação do Estado do Mato Grosso do Sul a partir do Mato Grosso (lei aprovada em 1977).

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1981 - O Território de Rondônia se torna o Estado de Rondônia.

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1988 - O Território de Roraima se torna o Estado de Roraima. Criado o Estado do Tocantins.

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VERSÃO 2.0 (ANTIGA) EM VÍDEO





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Atlas Digital da América Lusa

Biblioteca Digital de Cartografia Histórica da Universidade de São Paulo

Guia Geográfico da História do Brasil

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: Portal Cidades

Memória da Administração Pública Brasileira - Arquivo Nacional

ALBUQUERQUE, Manoel Maurício; REIS, Arthur Cézar Ferreira; CARVALHO, Carlos Delgado de. Atlas histórico escolar. Rio de Janeiro: FENAME, 1977.

BUENO, Eduardo. A coroa, a cruz e a espada. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2016.

BUENO, Eduardo. Capitães do Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2016.

CALIXTO, Benedito de Jesus. Capitanias paulistas. 2ª edição. São Paulo: Duprat e Mayenca, 1927.

CASTRO, Carlos Félix Ferreira. A história do Piauí. Teresina: 2006.

CINTRA, Jorge Pimenta. Os limites cartográficos das Capitanias Hereditárias do Sul. 3º Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica. Belo Horizonte: UFMG, 2016.

CINTRA, Jorge Pimenta. Reconstruindo o mapa das Capitanias Hereditárias. São Paulo: USP, 2013.

CINTRA, Jorge Pimenta. A formação do Território da Capitania do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Acervo Arquivo Nacional, 2016.

ELLIS, Myriam. São Paulo, de Capitania a Provincia: Pontos de partida para uma história político-administrativa da Capitania de São Paulo. Campinas: Unicamp, 1972.

FERREIRA, Jurandyr Pires. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Volumes 1 ao 36. Rio de Janeiro: IBGE, 1957.

GUIMARÃES, Eduardo Nunes. A influência paulista na formação econômica e social do Triângulo Mineiro.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Evolução da Divisão Territorial do Brasil - 1872-2010. Rio de Janeiro, 2011.

MAIA, Luiz Carlos Mourão; FARIAS, Luiz Carlos Moreira. Histórico da divisa Ceará-Piauí. Fortaleza: Assembleia Legislativa do Estado do Ceará: 2019.

MARTINS, Herbert Toledo Martins. A retaliação de Pernambuco: o caso da Comarca do Rio de São Francisco. Revista CLIO, vol. 28.2.

MOTT, Luiz R. B. Descrição da Capitania de São José do Piauí - 1772. Campinas: Unicamp.

NEVES, Juliana Brainer Barroso. Colonização e resistência no Paraguaçu-Bahia, 1530-1678. Recife, 2008.

OLIVEIRA FILHO, Pedro Affonso; BRITO, Juliana de; GONÇALVES, Maísa Albino dos Santos. Os relegados: a história oculta dos primeiros povos do Pontal do Triângulo. UFG/Jataí.

PENNA, Patrícia Ladeira. Benta Pereira: mulher, rebelião e famílai em Campos dos Goytacazes, 1748. Niterói: UFF, 2014.

PICANÇO, Jefferson de Lima; MESQUITA, Maria José. A cartografia primitiva da Baía de Paranaguá (séculos XVI-XVII) e os limites da América Portuguesa. Campinas: Unicamp, 2015.

PRIORI, Ângelo [et al.]. História do Paraná: séculos XIX e XX. Maringá: Eduem, 2012.

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TOLEDO, Roberto Pompeu. A capital da solidão. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2003.

VALENCIA VILLA, Carlos. O retorno dos mapas: sistemas de informação geográfica em história. Porto Alegre: Ladeira Livros, 2016.


38 comentários:

Che Guavira disse...

Uma cronologia importante pra, quem está lendo um texto histórico, se situar. Cronologia que falta nas enciclopédias.

Anônimo disse...

Olá Michael, muito bom esse cronograma histórico do mapa do brasil, desde as origens PINDORAMA até o atual definido pelo IBGE, infelizmente é dificil encontrar isso em livros de geografia, história do Brasil e enciclopédias. Parabéns!

Anônimo disse...

Muito informativo!! Você teria como disponibilizar a bibliografia?

Anônimo disse...

Muito informativo! Você poderia disponibilizar a bibliografia?

Fábio Burnat disse...

Parabéns por esta dedicação, seu trabalho ficou mto bom.

Adelsom disse...

Excelente trabalho de pesquisa, compilação e principalmente pela tradução de tudo em forma visual. Parabéns!!

ocefpaf@gmail.com disse...

Tem como disponibilizar os dados georeferenciados usados no mapa? Adoraria fazer uma versão desse mapa em "slippy maps" com um slider temporal.

Michael Serra disse...

OCEFPAF, já me falaram disso, mas eu usei apenas o Illustrator mesmo. Vou disponibilizar nesse link, em breve, todos os .png e .ai. Só ter uma folga do serviço.

ocefpaf@gmail.com disse...

Posso tentar digitalizar tirando das suas figuras. Quando arranjar um tempo tenta e posto aqui. (Se disponibilizar os PNGs individuais fica mais fácil.)

PS: qual a licença para uso do seu trabalho?

Michael Serra disse...

Acabei de subir os png e os .ai. Estou atualizando com mapas referenciais também e com o tempo colocarei mais fontes.

a licença de trabalho é livre e também indiquei isso na página. Valeu!

Unknown disse...

Parabéns! Estudo bem elaborado. Mesmo que não se possa dar a garantia plena do 100% de precisão. O que me parece impossível. Estou encantado, melhor estudo que vi até aqui.
Parabéns novamente!

LEDUCMARQUE disse...

Trabalho brilhante! Fantástico! Parabéns!

eduardotouca disse...

Que site espetacular. Eu já usei mapas em um trabalho que escrevi sobre Minas Gerais é a maior dificuldade encontrá-los. Parabéns, estou escrevendo um coisinha aqui sobre Minas Gerais e conheço mais ou menos essa história mas os mapas sempre fazem falta. e talvez use um ou dois de seus sensacionais mapas, mas não esquecerei de citar essa maravilhosa fonte.
-
José Eduardo de Oliveira - Patos de Minas - MG

Giba SO disse...

Não sei se saiu meu ultimo comentario mas o mapa de 1889 na verdade é de data posteriorbpois aparece a menção do tratado de Petrópolis na divisa com a Bolívia

Anônimo disse...

mn q viagem tipo tinha um estado chamado ilhéus

Anônimo disse...

mn q viagem tipo tinha um estado chamado ilhéus

Unknown disse...

Parabéns pelo Trabalho. Mas, algumas observações:
1 - Durante a cabanagem em 1835, toda a província do Grão-Pará se torna independente até 1836.
2 - A Balaiada com sede em Caxias, separa o leste do Maranhão e noroeste do Piauí do Brasil (1839).

Unknown disse...

3 - Território Federal Livre de Princesa - entre PE e PB em 1930

Unknown disse...

Tá quase tudo errado.

Unknown disse...

Desculpa se isso foi meio grosseiro

Unknown disse...

Na verdade nunca existiu
👍

Malkav disse...

Não faço ideia sobre todo o mapa como os colegas acima. Mas achei o projeto muito irado. Parabéns. Tomara que aperfeiçoe com os feedbacks para ficar melhor ainda. Compartilhei no facebook e mantive os créditos. Abraço.

Lucas disse...

A história "Tá quase tudo errado". O que não falta é versão documental diferente, só depende do ponto de vista e do meu, este trabalho merece dois oscars, um pelo serviço prestado e outro para caso o autor veja a perder o primeiro.

helyalves disse...

Parabéns pela criatividade, inovação e qualidade...
Preenche uma lacuna no ensino didático da história do Brasil!!!

Leandro disse...

Belíssimo trabalho. Parabéns.
Acrescento, com a sua devida licença, que entre 1942 e 1988 o arquipélago de Fernando de Noronha foi território federal, cuja sigla era FN e a capital era Vila dos Remédios. Aliás, hoje Fernando de Noronha é distrito estadual de Pernambuco, condição particular no território brasileiro.
Saudações geográficas!

Rafael disse...

Olá, sou professor de geografia e vou SUPER utilizar sua série histórica. Más deixa te perguntar uma coisa. Eu utilizo muito o QGis em aula, por conta da versalidade que ele trás.
Você poderia me disponibilizar o arquivo shapefile? Procurei em muito lugar e não achei shape das Capitanias Hereditárias. (Só o de 1534 está ótimo) Vou fazer uma sobreposição com as regiões atuais.

Brava Gente Brasileira disse...

Grande trabalho! Especialmente útil para quem precisa mesmo conhecer os avanços demográficos. O melhor trabalho disponível na Internet (que eu tenha visto) sobre nossa evolução territorial.

Anônimo disse...

Brilhante trabalho! Únicas correções que sugerirei são o território Maranhense entre o Purupi e Turiaçu, que fez parte do Pará até 12 de junho de 1852 através do decreto nº 639, e um aumento do território do Triângulo quando ainda pertencente a Goiás para compreender o a cidade atual de Araxá, fundada em 1791 e que segundo o IBGE, sempre fez parte de Goiás até sua transferência para Minas. Este projeto já me conscientizou de muitas outras mudanças e espero que continue a amelhorar no futuro!

Anônimo disse...

Ah, também percebo que falta a Questão do Pirara na atual Roraima, parte do território Roraimense foi ocupada por Britânicos vindo da Guiana até o território ser arbitrado em 1904. A Questão de Palmas também poderia ser representada na região que depois viraria o contestado entre Paraná e SC.

Anônimo disse...

E mais, a fronteira do Acre determinada pelo tradado de Ayacucho foi uma simples linha reta da nascente do rio Javari, até o ponto no rio Marmoré à latitude de 10º 20', cortando então um pequeno pedaço da atual Bolívia que seria retornada a ela depois da anexação do Acre. O texto do tratado está disponível gratuitamente: https://pt.wikisource.org/wiki/Tratado_de_Ayacucho

Anônimo disse...

Depois da anexação do Acre, sua fronteira com Rondônia e Amazonas permaneceu indefinida, sendo considerada provisóriamente geodésica, foi alterada múltiplas vezes até chegar na fronteira de hoje, confere do site da Universidade Federal do Acre:http://www2.ufac.br/site/noticias/ufac-na-imprensa/edicoes-2001/novembro/acre-tratados-e-limites-ii

Anônimo disse...

Pode também valer a pena indicar outros litígios entre estados como a fronteira entre o Piauí e o Ceará que continua até hoje e a fronteira Pará-Mato Grosso entre 1988 e 2020

Anônimo disse...

A vila de Lages foi transferida de São Paulo, para Santa Catarina em 1820, por alvará de 9 de setembro. Se não me engano o território correspondia à antiga microrregião de Lages, mas pode precisar de mais pesquisas para identificar a fronteira de forma mais certa.

Unknown disse...

Excelente trabalho de pesquisa e compilação. Me ajudou muito a compreender melhor a evolução territorial do Brasil. Meus parabéns!

Michael Serra disse...

Nossa, quantos comentários. Desculpe só ver agora. O blogger parou de enviar notificação. Muita revoltas e rebeliões que se proclamaram independentes não foram apresentadas mesmo aqui, mais pelo fato de que elas "não viraram o ano", não duraram mais de um ano, para constar em mudança de um mapa para outro. Mas é algo que posso tentar trabalhar no futuro.

Obrigado pelas referências de ajustes de fronteiras e litígios, para as próximas versões, que espero ter tempo algum dia de tocar, irei avançar nisso e em outras obras que andei pesquisando por aqui.

Anônimo disse...

So tenho a agradecer, e elogiar, e parabenizar por esse trabalho. Te achei sem querer no Twitter e cheuguei aqui.
Parabéns!!

Michelle disse...

Trabalho maravilhoso! Qualidade impar.Ajudou muiiito

Raquel Amorim disse...

Muito obrigada pelo seu trabalho. O Google não me indicou seu blog logo de cara: achei sua página através de um site em francês, que te elogiava.
Novamente, muito obrigada. Me ajudou a entender a transformação territorial das capitanias em províncias, estas tão diferentes daquelas e tão parecidas com nossos atuais estados.